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Foto: Pedro Piegas (Diário)
O caso do laboratório clandestino de gases hospitalares, descoberto pela Polícia Civil no dia 11 de outubro, ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira. Três peritos do Posto de Criminalística de Santa Maria estiveram no local, no Bairro Lorenzi, durante a tarde de ontem, para periciar o laboratório e os cilindros armazenados nos fundos da residência.
- A gente vai analisar as condições do local, dessa suspeita de envase não autorizado de produto adulterado. Vamos analisar os botijões, as condições externas e verificar a possibilidade de envio para laboratório - explicou a perita criminal Adriana Denardim.
Polícia Civil indicia três pessoas por venderem oxigênio hospitalar clandestino
Anteriormente, os peritos também analisaram cilindros na 4ª Delegacia de Polícia de Santa Maria. As peças haviam sido apreendidas e entregues por clientes da empresa.
A solicitação de perícia foi feita pela 4ª DP, sob comando do delegado Antonio Firmino de Freitas Neto, responsável pela investigação.
O CASO
Duas pessoas foram presas no dia 11 de outubro sob a suspeita de manter o laboratório clandestino. Um sócio-proprietário do local, de 49 anos, e um funcionário, de 30 anos, foram localizados enquanto faziam o envase de gás oxigênio. Segundo a Polícia Civil, a empresa teria autorização apenas para fazer o comércio e transporte dos gases. Para trabalhar com envase, seria necessário ter autorização da Vigilância Estadual de Saúde e uma estrutura laboratorial completa. De acordo com a investigação, essa empresa vendia gás oxigênio industrial como sendo gás medicinal.
Dupla é presa em laboratório clandestino de gases medicinais
Os dois suspeitos foram soltos seis dias depois e respondem em liberdade. No dia seguinte, a Polícia Civil indiciou os dois e mais outro sócio-proprietário. Os três vão responder pelo crime de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.
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O crime de adulteração de medicamentos é considerado hediondo. A pena varia de 10 a 15 anos de prisão.